Primeira plataforma flutuante da Petrobras pode começar operação antes de 2030

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Anúncio foi feito pela presidente da estatal, Magda Chambriard, durante um evento no Rio de Janeiro, destacando a importância estratégica do projeto para o Nordeste e para o país como um todo

Fernando Frazão/Agência Brasil

Fachada da Petrobras

A plataforma, do tipo FPSO (Floating Production Storage and Offloading), visa aumentar a produção de petróleo e gás na região, com a expectativa de que duas unidades

A Petrobras está se preparando para um marco significativo em sua história de exploração de petróleo e gás no Brasil. A empresa planeja iniciar a operação de sua primeira plataforma flutuante na bacia de Sergipe antes de 2030. Este anúncio foi feito pela presidente da Petrobras, Magda Chambriard, durante um evento no Rio de Janeiro, destacando a importância estratégica do projeto para o Nordeste e para o país como um todo. A plataforma, do tipo FPSO (Floating Production Storage and Offloading), visa aumentar a produção de petróleo e gás na região, com a expectativa de que duas unidades FPSO operem em águas profundas na bacia Sergipe-Alagoas, cada uma com capacidade de produzir 120 mil barris de petróleo e 12 milhões de metros cúbicos de gás por dia.

Em novembro de 2024, a Petrobras deu início ao processo de contratação para a construção dessas unidades de produção FPSO, destinadas ao projeto Sergipe-Alagoas Águas Profundas. No entanto, o projeto enfrenta desafios significativos. Fontes da Jovem Pan alertaram que há pouca margem de manobra, e qualquer mudança no cenário econômico ou político pode inviabilizar o empreendimento. Entre as preocupações estão propostas em discussão no Congresso Nacional, como a criação de uma comercializadora para o gás produzido na bacia, o que poderia impactar negativamente a viabilidade do projeto.

Durante o evento promovido pelo Instituto Brasileiro de Petróleo – IBP, Magda Chambri ressaltou a importância de garantir um mercado sólido e retorno financeiro tanto para o petróleo quanto para o gás que serão extraídos. A presidente da Petrobras destacou que, para que o projeto se concretize, é essencial assegurar a viabilidade econômica e a demanda pelos recursos provenientes das águas profundas da bacia Sergipe-Alagoas.

*Com informações de Rodrigo Viga 

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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