Previa do PIB recua menos do que o esperado em julho, mostra BC

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Os dados do BC mostram ainda que, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o IBC-Br teve alta de 5,3% em julho, enquanto no acumulado em 12 meses passou a um avanço de 2%, de acordo com números observados.

O PIB do Brasil começou o ano retornando ao crescimento no primeiro trimestre e superou as expectativas nos três meses seguintes, conforme os dados do IBGE. No segundo trimestre, o PIB cresceu 1,4% mesmo diante dos impactos das fortes chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul no final de abril e em maio, afetando safras agrícolas, indústrias e a logística.

Em julho, tanto as vendas no varejo quanto o setor de serviços apresentaram bom desempenho. As vendas varejistas voltaram a crescer, a uma taxa de 0,6%, enquanto o volume de serviços surpreendeu com ganho de 1,2% sobre junho. No entanto, a produção industrial foi destaque negativo ao recuar 1,4% sobre junho, uma queda maior do que a esperada.

Os dados de julho serão avaliados pelo Banco Central na reunião de política monetária da próxima semana, quando irá decidir sobre a taxa básica de juros Selic, atualmente em 10,5%.

Ainda nesta sexta a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda atualiza suas projeções para PIB e inflação com divulgação do Boletim Macrofiscal de setembro.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já disse que o governo revisaria a projeção de crescimento do PIB de 2024 para pelo menos 3%. Pesquisa Focus realizada pelo Banco Central mostra que a expectativa para a expansão do PIB este ano é de 2,68%, indo a 1,9% em 2025.

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