A gente sabe que a escolha para ser a cidade dessas partidas internacionais da NFL é bem disputada. Além da garantia de patrocinadores e de que a cidade ficasse 'à disposição' da liga, onde São Paulo se destacou a ponto de ser escolhida?
A produção toda da NFL será feita por ela mesma. Ela presta contas para a cidade de São Paulo, para a SPTuris, deste investimento. Além dos patrocinadores globais, temos uma série de patrocinadores nacionais. Mas a SPTuris não é responsável por intermediar essa relação.
A gente dá, entretanto, todo o respaldo em relação ao setor público, que nos compete. Além do apoio institucional, fazemos reuniões com polícia civil, polícia militar, guarda civil metropolitana, CET, Metrô e CPTM, por exemplo (Nota da redação: para esta partida, Metrô e CPTM funcionarão por 24 horas, sem interrupção). Nosso trabalho de prospecção de eventos não seria possível sem essas parcerias.
Mais do que o artista, mais do que o evento em si, precisamos investir no acesso, no conforto e na segurança que o público terá, além da segurança jurídica das marcas para conseguirem investir nesse evento. Isso tudo São Paulo tem em altíssimo nível.
Gustavo Pires, da SPTuris
O estado de São Paulo tem uma lei na lei (nº 9.470) que proíbe a venda de bebidas alcoolicas nos estádios em dias de eventos esportivos. Por outro lado, as marcas de cervejas são grandes patrocinadoras desses eventos. Você acha que a cidade sai atrás por causa de uma lei que só está em vigor em São Paulo?
Não acho que sai atrás. O Governo do Estado se manifestou entendendo que, pelas características do evento, não haveria a proibição prevista na lei.