Jorge Luiz Sampaio Santos é acusado de envolvimento em uma emboscada contra a torcida organizada do Cruzeiro, Máfia Azul
Reprodução/Instagram
Na semana passada, 10 pessoas associadas à Mancha Verde foram presas, enquanto três, incluindo Santos, ainda estão foragidas
O presidente da torcida organizada Mancha Verde, Jorge Luis Sampaio Santos, anunciou sua renúncia ao cargo após a Justiça decretar um mandado de prisão temporária contra ele. Santos é acusado de envolvimento em uma emboscada contra torcedores do Cruzeiro. Em uma nota oficial, ele declarou que se entregará à polícia na próxima quinta-feira (12). A decisão de renunciar foi comunicada aos membros da Mancha Verde no último domingo, quando Santos explicou que seu afastamento é necessário para proteger sua família e concentrar-se em sua defesa, com o objetivo de provar sua inocência.
A emboscada em questão ocorreu em 27 de outubro e envolveu membros da Mancha Verde, torcida organizada do Palmeiras, em um confronto com a Máfia Azul, torcida do Cruzeiro. Desde o incidente, a polícia tem intensificado operações para capturar os envolvidos. Na semana passada, 10 pessoas associadas à Mancha Verde foram presas, enquanto três, incluindo Santos, ainda estão foragidas. No total, 12 pessoas foram detidas desde o início das investigações, e oito continuam foragidas.
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O escritório de advocacia de Santos, Jacob Alcaraz, emitiu uma nota expressando confiança no poder judiciário para assegurar a integridade física e os direitos fundamentais de Santos. A defesa argumenta que as suspeitas levantadas pela Polícia Civil não refletem a realidade dos fatos.
Confira a nota:
Por meio do escritório JACOB ALCARAZ SOCIEDADE DE ADVOGADOS, Jorge Luís Sampaio Santos, manifesta-se publicamente a respeito da investigação conduzida pela Polícia Civil que resultou na expedição de uma ordem de prisão em seu desfavor. Em sua declaração, Jorge afirma estar absolutamente à disposição do Poder Judiciário e informa que se entregará voluntariamente às autoridades, apesar de reconhecer a dificuldade dessa decisão. Desde que tomou conhecimento das acusações, Jorge e sua família demonstraram consternação e buscam compreender as alegações feitas contra si. Afirma acreditar no Poder Judiciário e em sua capacidade de garantir sua integridade física, segurança e direitos fundamentais, conforme é dever do Estado. Reitera ainda que as suspeitas levantadas pela Polícia Civil não correspondem à realidade e que exercerá sua defesa com determinação e confiança de que tudo será esclarecido.
*Com informações da repórter Beatriz Manfredini
Publicado por Luisa Cardoso