Cerca de 50,8%, foram comercializadas por valores inferiores a R$ 500; Anac esclareceu que esses dados incluem todas as passagens vendidas, excluindo os descontos que não são acessíveis a todos os consumidores
Divulgação/Gol Linhas Aéreas
cerca de 50,8%, foram comercializadas por valores inferiores a R$ 500
Em 2024, o preço médio das passagens aéreas no Brasil apresentou uma redução de 5,1%, estabelecendo-se em R$ 631,16. O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, ressaltou que mais da metade das passagens, cerca de 50,8%, foram comercializadas por valores inferiores a R$ 500. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) esclareceu que esses dados incluem todas as passagens vendidas, excluindo os descontos que não são acessíveis a todos os consumidores. Além da queda nos preços, a tarifa aérea real média no país também diminuiu, enquanto a taxa de ocupação das aeronaves atingiu 84%, o que representa o maior índice desde 2002. O programa Voa Brasil, que visa incentivar viagens entre aposentados do INSS, ainda não teve um impacto significativo, uma vez que muitos idosos não estão cientes de sua existência. O foco do programa é integrar os idosos ao setor de turismo, sem necessariamente se concentrar na redução de tarifas.
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O ministro também expressou sua preocupação em relação à escassez de aeronaves disponíveis no mercado, uma situação que se agravou devido à pandemia. Esse cenário afetou os preços internacionais e resultou em uma inflação de 15% nas tarifas aéreas globais. A falta de aeronaves pode impactar a oferta e a demanda, refletindo diretamente na experiência dos passageiros. Essas mudanças no setor aéreo brasileiro são um reflexo das condições econômicas e da recuperação gradual após os desafios impostos pela pandemia. A expectativa é que, com o tempo, mais consumidores possam se beneficiar das tarifas mais acessíveis e dos programas voltados para a inclusão de grupos específicos, como os aposentados.
Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA