Percepção variou menos entre os demais grupos analisados. A avaliação de que os imóveis estão caros caiu para os classificados como proprietários (de 72% para 66%) na comparação com o segundo trimestre do ano passado. Já para aqueles que adquiriram imóveis recentemente, o percentual subiu de 64% para 67%.
Expectativa de aumento dos preços no curto prazo mais que dobrou. A percepção de que os preços vão subir saltou de 22% para 46% entre o segundo trimestre do ano passado e o mesmo intervalo deste ano. Por outro lado, caiu o percentual dos que apostam na estabilidade (de 30% para 24%) e daqueles que preveem uma redução (de 30% para 9%).
Compradores
O volume dos que compraram um imóvel nos últimos 12 meses cresceu pelo terceiro trimestre seguido. No grupo, a maioria deu preferência à compra de imóveis usados (72%). Segundo o estudo, o percentual consolida a opção em um nível "superior à preferência histórica por usados".
Moradia e investimento equilibram motivação. No segundo trimestre, 51% dos que adquiriram imóveis tinham recentemente a intenção de se mudar para o local adquirido. Os demais 49% visam lucrar com o imóvel, seja com o recebimento de aluguéis (63%) ou com a futura valorização do bem (37%).
Revenda perde participação entre os investidores. A compra dos imóveis nos últimos 12 meses com a intenção de revender alcançou 32% no segundo trimestre. O patamar é 10 pontos percentuais inferior ao verificado em dezembro de 2023.