Nesta quarta-feira (2/4), a partir das 19:30, o Podcast Motor1.com, debate as repercussões da oficilização da nova geração da Volkswagen Amarok, que deve chegar em 2027 com produção na Argentina e utilizando por base a chinesa SAIC Maxus Interstellar X. Aproveitamos o gancho também para avaliar como está o cenário para as picapes médias no Brasil nos próximos anos.
Reestilizada em 2024, a VW Amarok terá uma nova geração para a nossa região. Com um investimento de US$ 580 milhões na fábrica de General Pacheco, Argentina, a picape média será novidade em 2027, com desenvolvimento local, inclusive o design, conforme adiantado por este teaser.

Foto de: Volkswagen
VW Amarok (teaser)
Chamado de Projeto Patagônia, é uma parceria da Volkswagen com a chinesa SAIC, mas com o design todo feito no centro de design da VW Latam. A parceria com a chinesa é para acelerar o desenvolvimento da picape média, deixando a cargo da Volkswagen todo o design e particularidades da picape, longe de ser simplesmente um rebadge. Da chinesa, a nossa Amarok terá a plataforma, mas até o motor V6 turbodiesel atual deve ser mantido.
Observando o teaser divulgado pela marca, a nova picape da marca alemã pode ser baseada na picape Maxus Interstellar X, recém-lançada no mercado chinês e que, assim como atual Amarok, possui capacidade de carga para uma tonelada, mas com capacidade de ser movida por motores elétricos, híbridos ou a combustão.
Em termos de dimensões gerais, a Interstellar X é significativamente maior do que a Amarok atual produzida em Pacheco (ARG): ela mede 5.500 mm de comprimento (150 a mais do que a picape atual da VW), 2.005 mm de largura (51 a mais) e 1.860 mm de altura (um a mais). A distância entre-eixos é de 3.300 mm (203 a mais). E também se difere da picape alemã pela sua plataforma, que é do tipo monobloco. Tem uma carroceria monobloco de fato, como pode ser visto pela caçamba que não é separada do restante da picape, mas ainda adota um chassi tradicional por baixo. A SAIC batizou a solução de "semi-monobloco".