Pobreza acelera envelhecimento do Cérebro, revela estudo da USP

há 1 mês 4

Estudo mostra que pobreza pode acelerar envelhecimento do cérebro em até seis anos, destacando desigualdades sociais no Brasil.

Reprodução: Marcelo Casal/Agência Brasi

Fome e pobreza

Pesquisadores utilizaram técnicas de ressonância magnética e eletroencefalograma para analisar as condições cerebrais dos participantes

Uma pesquisa recente indica que a pobreza pode ter um efeito acelerador no envelhecimento do cérebro. O estudo, que envolveu mais de 5.000 pacientes, foi conduzido pelo Consórcio Eurolat em colaboração com a Universidade de São Paulo. Os pesquisadores utilizaram técnicas de ressonância magnética e eletroencefalograma para analisar as condições cerebrais dos participantes. Os dados obtidos mostram que indivíduos que enfrentam dificuldades financeiras e têm acesso limitado à cultura apresentam um envelhecimento cerebral que pode ser até seis anos mais avançado em comparação com aqueles que vivem em melhores condições sociais.

cta_logo_jp

Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!

O estudo destaca que o impacto do envelhecimento precoce é particularmente acentuado em países em desenvolvimento, como o Brasil. Essa realidade evidencia a necessidade de políticas públicas que abordem as desigualdades sociais e promovam o acesso à educação e à cultura, fatores que podem contribuir para a saúde mental e cognitiva da população. Essas descobertas ressaltam a importância de se considerar o contexto socioeconômico ao avaliar a saúde cerebral. A pesquisa sugere que intervenções voltadas para a melhoria das condições de vida podem não apenas beneficiar a qualidade de vida, mas também retardar o processo de envelhecimento do cérebro em populações vulneráveis.

Publicado por Sarah Paula

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Leia o artigo completo