Crescimento do setor de serviços foi impulsionado por todas as atividades. A comparação contra o terceiro trimestre de 2023 mostra avanço disseminado do setor responsável por 70% do PIB nacional. Entre os segmentos, os principais destaques ficam por conta de informação e comunicação (7,8%); outras atividades de serviços (6,4%), atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (5,1%) e comércio (3,9%).
Construção aparece como destaque para avanço da indústria no período. Alta de 5,7% do segmento foi estimulada tanto pela alta da ocupação como da produção dos insumos típicos da atividade. Já a produção ligada às indústrias de transformação cresceram 4,2%, influenciadas, principalmente, pela fabricação de veículos automotores, de outros equipamentos de transporte e móveis e produtos químicos.
Contas de luz mais caras não interrompem bom desempenho da indústria. Mesmo com a adoção das bandeiras tarifárias que estabelecem cobrança extra nas tarifas, o segmento de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos cresceu 3,7%. No trimestre, houve queda apenas nas Indústrias extrativas (-1%), devido à queda da extração de petróleo e gás.
Agropecuária encolheu em ambas bases de comparação no terceiro trimestre. O PIB do segmento recuou 0,9% ante o segundo trimestre e registrou queda de 0,8% frente a igual período em 2023. O desempenho é justificado pela baixa na estimativa de produção anual e perda de produtividade da cana (-1,2%), do milho (-11,9%) e da laranja (-14,9%), safras significativas no terceiro trimestre.
Despesas em alta
Consumo das famílias cresceu pelo 14º mês consecutivo na comparação anual. A alta de 5,5% é atribuída, principalmente, aos programas governamentais e à melhora no mercado de trabalho. Já na comparação com o período entre abril e junho, o avanço registrado foi de 1,5%.