Petz e Cobasi chegam a acordo para criar maior petshop do Brasil

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O conselho de administração do grupo combinado, que será listado no Novo Mercado, terá nove membros, sendo cinco indicados pelos controladores da Cobasi, os irmãos Nassar e o fundo Kinea, e o restante por Zimerman.

As duas redes anunciaram em abril memorando de entendimento não vinculante para combinação dos negócios de olho em um mercado formado por mais de 139 milhões de animais de estimação, o segundo maior do mundo, de acordo com Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos. Segundo Cruz, a cada 100 famílias brasileiras, 44 possuem um animal de estimação, enquanto apenas 36 têm crianças em casa.

Pelo acordo, os acionistas da Petz receberão 400 milhões de reais, quantia equivalente a entre 0,85 e 0,90 real por ação, afirmou Zimerman na conferência. Anteriormente, a parcela em dinheiro do negócio seria de 450 milhões de reais.

Desse valor, 130 milhões de reais serão distribuídos em dividendos pela Petz antes do fechamento da operação com recursos oriundos de lucros acumulados da empresa. O restante será pago "pro rata" de acordo com a participação dos acionistas no capital da companhia. Esta parcela restante de 270 milhões de reais será paga em até 15 dias úteis do fechamento da transação por meio de resgate de ações da nova empresa.

A união de Petz e Cobasi, que vai precisar de aprovação de órgãos de defesa da concorrência, algo previsto para ocorrer em 2025, vai criar uma companhia com receita bruta ao redor de 7 bilhões de reais, com cerca de 11% de participação de mercado, 494 lojas em mais de 140 cidades e 20 marcas próprias de produtos.

Na ótica de Zimerman, a combinação das duas maiores empresas do setor no país será boa para o consumidor. Segundo ele, a chamada "racionalização" de abertura de lojas das duas redes terá um impacto "muito relevante e uma parte será repassada para o preço para a gente deixar o mundo físico mais competitivo e a outra parte recompor rentabilidade que tem sido pressionada pelo digital".

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