Emissoras de TV monitoram o comportamento do YouTube, plataforma que, em julho, se consolidou como a sexta maior captadora de anúncios digitais nos EUA, concentrando quase 10% das receitas nesse ramo de sua controladora, a Alphabet (dona do Google), que se mantém na liderança desse mercado.
As projeções feitas pela consultoria eMarketer indicam que, até dezembro, o YouTube deve faturar US$ 8,3 bilhões, à frente de Apple e Hulu.
Por conglomerado, a Alphabet deve se manter na liderança, com US$ 85,8 bilhões em receitas de anúncios digitais (sendo US$ 77,5 bilhões do Google).
Em seguida, aparecem Meta, com US$ 64,6 bilhões —sendo US$ 33,7 bilhões do Facebook—, Amazon (US$ 41,9 bilhões), Microsoft (US$ 10,8 bilhões) e TikTok (US$ 10,4 bilhões).
O YouTube já concentra 90% dos espectadores em vídeo, mais do que os assinantes de serviços de streaming.
O motor desse engajamento é a geração Z (nascidos entre 1995 e 2010). Nesse grupo, 89% estão conectados ao YouTube, índice que cai para 72%, no Instagram, e 71% no TikTok.
Não há dados disponíveis para o mercado brasileiro, mas emissoras consideram esses dados como referência para traçar sua estratégia nas mídias digitais.
Com Diego Felix