Clientes dos Correios adquiriram 60 mil seguros desde janeiro, quando a estatal deu início à parceria com a gigante francesa CNP. Metade desse resultado foi obtido somente em julho.
A surpresa é que quase 70% das apólices garantem cobertura para serviços funerários —uma das preocupações entre as famílias de baixa renda, segundo pesquisa realizada previamente pela estatal.
O resultado dessa primeira fase dos Correios na venda de seguros chamou a atenção da União Postal Universal (UPU), agência especializada da Organização das Nações Unidas (ONU) que coordena políticas e serviços postais entre as nações e o sistema postal mundial.
No final de agosto, uma comitiva estará no Brasil para conhecer a iniciativa que pretende popularizar soluções de seguro entre populações que normalmente não têm acesso a esse tipo de garantia.
Os seguros são vendidos nas mais de 10 mil agências dos Correios. O estado com o maior número de vendas foi São Paulo, com 30% do total, seguido do Rio de Janeiro (17%).
"Essa iniciativa faz parte da nossa estratégia de diversificação dos serviços, para garantir a sustentabilidade da empresa perante a queda de volume da correspondência tradicional", diz o presidente da estatal, Fabiano Silva dos Santos.
Com Diego Felix