A Rumo, braço de logística do grupo Cosan, e a Petrobras lideram a lista das maiores multas aplicadas pelo Ibama no ano passado por infrações ambientais. Ao todo, o órgão aplicou R$ 4,7 bilhões em multas por infrações ambientais em 2024.
A Rumo foi a mais penalizada, com autuações que somam R$ 57,5 milhões em decorrência de sua malha ferroviária oeste —uma via de 1.900 km entre Mairinque (SP) e Ponta Porã (MS), que atravessa zonas urbanas e naturais de Mata Atlântica, Cerrado e Pantanal até chegar à fronteira com o Paraguai.
A Petrobras desponta na segunda colocação com R$ 51,3 milhões em diferentes autuações e, em terceiro, aparece a Trill Construtora, que presta serviços para a Rumo (R$ 50 milhões).
Consultada, a Rumo e a Tril não quiseram comentar. A Petrobras disse que atua com responsabilidade social e ambiental e que, toda vez em que há pontos controversos, questiona o Ibama, conseguindo a anulação da multa ou redução do valor.
Com Stéfanie Rigamonti