A Ambipar, multinacional brasileira em soluções ambientais, apresentou na ROG.e (antiga Rio Oil & Gás) o STW, um robô de combate a incêndios.
O equipamento foi desenvolvido pela Response, braço da empresa voltado à gestão de crise e emergências ambientais.
Com autonomia de operação de 10 horas, o robô, além de atuar no combate a incêndios florestais —recorrentes no país— também pode atuar nas chamadas zonas classificadas, como a indústria de óleo e gás.
Ele possui uma série de avanços que superam o modelo anterior produzido para atuação na indústria. Suporta temperaturas mais elevadas (até 600ºC) por até 15 minutos. Conta com um mecanismo de deslocamento que não utiliza borracha, e sim uma liga de bronze e alumínio, que não produz faíscas no chão.
O novo sistema permite que seja operado por controle remoto a até 300 metros de distância, ajudando e protegendo bombeiros em locais de mais difícil acesso que exigem um preparo de até 15 minutos dos brigadistas para o ataque ao fogo.
O equipamento tem câmeras frontal, traseira e lateral, além de uma noturna e térmica, permitindo monitoramento das imagens por sala de controle à distância.
Preparado para diversos cenários, permite o combate a incêndios com espuma, água. No caso do uso de pó químico seco, opera a partir de um canhão de ataque rápido, único no mundo, no qual o jato lança até 45 kg de pó a 20 metros de distância.
Com água, a pressão faz jogar até 8 mil litros de água por minuto. Um caminhão do Corpo de Bombeiros armazena até 15 mil litros.
"É o maior fluxo de água num sistema robótico do mundo. Em uma situação normal, seriam necessários pelo menos 10 profissionais para lançar esse mesmo volume de água", diz Rafael Espírito Santo, CEO da Ambipar Response.
O equipamento ainda é resistente a impactos, como o de pedaços de construção que caem de uma edificação e dispõe de bateria de última geração feita de fosfato de ferro-lítio. Fator que garante a durabilidade do equipamento por até 20 mil ciclos de operação de carga e descarga, além de ser 100% reciclável.
Com Diego Felix