Profissionais formados em cursos superiores com aulas presenciais tiveram aumento salarial maior do que aqueles que concluíram seus estudos nas modalidades semipresenciais e EAD (ensino à distância). Nesses casos, os egressos de cursos presenciais tiveram aumento de 51%, enquanto alunos EAD tiveram um incremento de 15% e semipresenciais, de 35%.
É o que mostra um levantamento do Grupo Ânima Educação, que controla 18 redes de ensino no país como Anhembi Morumbi e São Judas.
Os rendimentos médios dos mais de 16 mil alunos formados entre 2018 e 2021 que responderam à pesquisa variam entre R$ 3.967 e R$ 6.184, considerando todas as três modalidades de ensino.
É nos cursos presenciais que também está a maior taxa de empregabilidade após a formatura, com índice de 87% dos ex-alunos trabalhando ou com algum tipo de ocupação profissional —aproximadamente 75% deles trabalham na área de formação acadêmica.
Para os alunos que conseguiram estágio ao longo do curso, foi na modalidade presencial que a maior parte deles recebeu oportunidades durante o período de estudo, sendo que 42% deles foram efetivados após a formatura.
"Ao permitir que os estudantes tenham uma experiência prática em situações reais de trabalho, proporcionamos um ambiente de aprendizagem valioso para o desenvolvimento de habilidades profissionais e de networking que farão a diferença na hora que esse profissional chegar ao mercado de trabalho", diz em nota Paula Harraca, CEO da Ânima.
A pesquisa mostrou ainda que, passados até cinco anos da graduação, pelo menos 37% dos estudantes de cursos EAD hoje ocupam posições de sócio/proprietário, C-levels, gerentes, consultores ou especialistas.
Entre os ex-estudantes presenciais o total chega a 30% e no semipresencial 27%. Segundo a companhia, esses profissionais fizeram cursos de qualificação como uma nova graduação ou pós-graduação, como especializações e MBAs.
Com Diego Felix