Painel: PSOL vai ao MP contra 'prisômetro' de Nunes por estar em chão de pedras portuguesas

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Parlamentares do PSOL ingressaram com representação contra o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), após sua gestão montar um painel com dados do Smart Sampa, o prisômetro, em uma área tombada na região central.

Na denúncia oferecida ao Ministério Público estadual para apurar se houve atos de improbidade administrativa, o vereador Celso Giannazi e os deputados Luciene Cavalcante (federal) e Carlos Giannazi (estadual) afirmam que, para a instalação do painel, houve a retirada de pedras portuguesas.

O promotor Marcus Vinicius Monteiro dos Santos concedeu, em seu despacho assinado na terça-feira (25), o prazo de 30 dias para a Secretaria Municipal de Governo e para o Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental) apresentarem documentos que autorizaram a instalação.

"A remoção de elementos arquitetônicos protegidos configura um ato lesivo ao patrimônio histórico e cultural da cidade", escreveram os psolistas.

O prisômetro é um painel de LED com três metros de altura e um metro de comprimento que expõe dados como número de foragidos da Justiça capturados, presos em flagrante e pessoas encontradas com a ajuda das câmeras de monitoramento instaladas pela prefeitura.

Os parlamentares também questionam se o equipamento está de acordo com a Lei Cidade Limpa.

"O prefeito Ricardo Nunes tem desprezo pelo patrimônio histórico cultural. Recentemente, teve a demolição de um teatro no Parque do Povo. O prefeito não pode agir fora da lei, e a gente parabeniza a ação do Ministério Público fazendo esses questionamentos", disse Celso Giannazi.

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