Painel: Eventual ida de Gleisi para ministério não mudaria cronograma na sucessão do PT

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A possibilidade de a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, ser indicada para alguma pasta na reforma ministerial que o presidente Lula deve fazer neste início de ano não deve alterar o calendário eleitoral do partido.

Gleisi tem dito que pretende cumprir seu mandato, que se encerra em agosto, até o fim. Os rumores de que vai ser convocada para um ministério têm sido constantes, no entanto, e ela não recusaria um chamado do presidente. Poderia ir para uma pasta da área social ou ficar em uma função no Palácio do Planalto.

Nessas hipóteses, não haveria antecipação da escolha do seu sucessor. O partido aprovou em dezembro um calendário eleitoral que prevê eleição direta de delegados por filiados em julho, culminando num encontro nacional em agosto. Não há clima internamente para mexer nesse cronograma.

A solução seria que um dos vice-presidentes da legenda assumisse em caráter tampão.

Um deles é o deputado federal José Guimarães (CE), também apontado como pré-candidato à sucessão de Gleisi. Mas haveria dificuldade de ele acumular o cargo de líder do governo na Câmara, que exerce atualmente, com a presidência interina do partido.

Uma alternativa tida por alguns como mais viável seria o senador Humberto Costa (PE), que também é um dos vices nacionais do partido, assumir para fazer a transição ao próximo presidente. O mais cotado para assumir em agosto é Edinho Silva, ex-ministro da Secom e que acaba de deixar a Prefeitura de Araraquara (SP).

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