Painel: Coordenador de saúde de Marçal diz que gestão defenderá direito de não se vacinar

há 4 meses 14

Coordenador da área de saúde do programa de governo de Pablo Marçal (PRTB), o médico Francisco Cardoso diz que a eventual gestão do ex-coach na Prefeitura de São Paulo dará liberdade para as pessoas tomarem vacinas apenas se quiserem.

Isso inclui pais que não quiserem imunizar crianças em idade escolar, apesar de a apresentação do certificado de vacinação ser exigida no ato de matrículas na rede de ensino do estado.

"A liberdade individual é um eixo central na campanha. A ideia é disponibilizar vacina para todo mundo que quiser tomar, mas a campanha é contra a obrigatoriedade", diz Cardoso.

Delegado do Conselho Regional de Medicina de São Paulo e recentemente eleito para o Conselho Federal de Medicina, Cardoso manifestou-se durante a pandemia contra a imposição de sanções para quem se recusasse a tomar a vacina da Covid-19. Bolsonarista, ele também defendeu o uso da cloroquina.

Cardoso nega, no entanto, ser antivacinas, e afirma que uma possível gestão Marçal seguiria fazendo campanhas de imunização. "O brasileiro ama a vacina, só não pode tomar obrigado", afirma.

Cardoso foi convidado pelo coordenador do programa de governo de Marçal, Filipe Sabará, para colaborar na parte de saúde. Ele já seguia Marçal nas redes sociais, mas não conhecia o candidato.

Algumas diretrizes para a área da saúde já foram publicadas no documento programático protocolado pela campanha junto ao TSE no momento do registro da candidatura. Segundo Cardoso, o texto está sendo atualizado.

Entre as principais metas estão a digitalização das informações dos pacientes e a criação de um prontuário único, para simplificar o atendimento.

"A orientação do candidato é fazer tudo que estiver ao alcance para dar um atendimento de qualidade e de forma rápida. Se necessário, a prefeitura vai contratar leito ocioso, ou vai pagar passagem para levar o paciente para ser atendido em outro município", afirma Cardoso.

Segundo ele, ampliar o leque de terceirizações na área da saúde, com a contratação das chamadas OSs (Organizações Sociais) é uma possibilidade, assim como a construção de novos hospitais e equipamentos de saúde. Mas isso dependerá de um diagnóstico da equipe que elabora o texto, diz.

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