A Comissão Interamericana de Direitos Humanos atendeu a solicitação do grupo Lola (Ladies of Liberty Alliance) e determinou à Venezuela que garanta a integridade física da ativista de oposição venezuelana María Oropeza, que foi presa em 6 de agosto.
Oropeza, uma das articuladoras da candidatura presidencial de Edmundo González no estado venezuelano de Portuguesa, foi levada por policiais para um lugar desconhecido.
Ela é uma das líderes do Lola, entidade internacional de mulheres liberais que tem representações em diversos países, inclusive no Brasil.
"A comissão considera que o presente assunto reúne os requisitos de gravidade, urgência e irreparabilidade. Em consequência, solicita à Venezuela que adote as medidas necessárias para proteger os direitos à vida e à integridade pessoal de María Andreina Oropeza Camacho", diz a decisão.
A comissão, órgão da Organização de Estados Americanos (OEA), também pede que a Venezuela informe se a ativista está sob custódia do Estado e as circunstâncias em que se encontra.
O Lola pretende realizar manifestações na próxima sexta (6), quando a prisão completa um mês, em diversos países, inclusive em frente à Casa Branca, em Washington (EUA).