A direção do PSDB defendeu em nota divulgada nesta quarta-feira (18) que é preciso combater o ódio e a violência na política.
O posicionamento foi externado três dias após um filiado do partido, José Luiz Datena, ter dado uma cadeirada em Pablo Marçal (PRTB) durante debate para a Prefeitura de São Paulo.
A nota, assinada pelo presidente nacional da legenda, Marconi Perillo, e pelo responsável pelo Instituto Teotônio Vilela, Aécio Neves, chama o ato de Datena de "reprovável", mas acrescenta que "veio na medida da violência a que vinham sendo submetidos São Paulo e o Brasil".
"O PSDB não defende, recomenda ou estimula a violência. Praticar a boa política é também combater a violência em todos os seus aspectos, inclusive mentiras, agressões físicas ou verbais e violência moral", diz o documento, que reforça o apoio da cúpula nacional a Datena.
"Temos convicção de que José Luiz Datena é o candidato certo para defender os ideais do PSDB e um legado que passa pelas excelentes gestões tucanas na cidade".
O partido também reconhece erros recentes, como a "a equivocada condução das questões partidárias em São Paulo", que levaram ao esvaziamento da legenda no seu berço político, e a decisão de não lançar candidato presidencial em 2022.
"Lutamos para que o PSDB seja um partido relevante em todas as esferas da vida política brasileira", afirma a nota.
A legenda reforça a orientação partidária de manter-se em oposição ao governo Lula. "Seguimos e seguiremos combatendo o radicalismo populista, os extremos da política e fazendo oposição ao lulopetismo que deixa o Brasil à deriva".