SÃO PAULO (Reuters) – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira que o pacote fiscal detalhado pelo governo na véspera não é o “gran finale” do esforço do governo para o ajuste das contas públicas.
Em evento anual da Febraban, ele afirmou que, caso haja desconforto em tono do cálculo do impacto das medidas, “vamos voltar para mesa de discussão”, acrescentando que não há a intenção de “vender fantasia” e que o governo está comprometido em derrubar o déficit e reestruturar as finanças públicas.
“Caixa de ferramentas é infinita”, afirmou.
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Questionado se ele precisa convencer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a importância dos esforços dessa agenda, o ministro disse que em certos momentos sim, ponderando que, como presidente da República, Lula é sensível a vários temas, e frisando que a relação dos dois é “transparente, tranquila e informal”.
Haddad reiterou que o problema fiscal é questão que precisa ser enfrentada por todos os Poderes, e citou manifestações de apoio às medidas pelos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), destacando o bom alinhamento com o governo.