Se essa ameaça tivesse sido levada adiante, teria sido a mais severa penalidade regulatória até o momento contra o Google, depois que Vestager acusou a companhia de favorecer seus próprios serviços de publicidade.
Mas, no que seria a primeira vez em um caso antitruste, as autoridades de concorrência provavelmente não emitirão uma ordem de separação devido à complexidade envolvida, disseram as fontes.
Uma ordem de separação poderá ser emitida em um estágio posterior se o Google continuar com práticas anticoncorrenciais, disseram as fontes, apontando para um caso precedente envolvendo a Microsoft há duas décadas.
É improvável que uma decisão da UE seja tomada antes de Vestager deixar o cargo em novembro, disseram as fontes, mas ainda é teoricamente possível.
Representantes da Comissão não comentaram o assunto e o Google não se manifestou.