O Masp faz festa nesta semana para inaugurar seu novo prédio, o anexo do museu desenhado pela firma Metro que já desponta na avenida Paulista como um grande paredão preto. Engana um pouco, já que do lado de dentro a transparência assombra.
Obra de R$ 250 milhões, ela também deve gerar um aumento no custo operacional do museu de 25% do orçamento de R$ 63 milhões. Heitor Martins, presidente da instituição, está confiante que os recursos chegarão, bancados por apoiadores da casa.
O museu hoje tem como estrutura orçamentária um quarto de sua receita vindo da bilheteria e faturamento da loja e aluguel do restaurante, outro quarto vindo de doações privadas —que, aliás, bancaram todo o custo do novo prédio—, 45% captados via Lei Rouanet e outros 5% vindos da prefeitura paulistana.