Opinião - Plástico: Brasileiro Rodrigo Moura assume Malba, lar do 'Abaporu', de Tarsila

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O curador Rodrigo Moura, há cinco anos diretor artístico do Museo del Barrio, em Nova York, vai trocar o Harlem por Palermo, para assumir o comando do Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires, o megamuseu do colecionador Edoardo Costantini, mais conhecido dos brasileiros por ser o lar do "Abaporu", o trabalho mais emblemático de Tarsila do Amaral.

Brasileiro, Moura é um dos curadores mais respeitados do país, com passagens pelo comando de instituições como o Instituto Inhotim, em Minas Gerais, o Museu de Arte de São Paulo, o Masp.

Procurados pela coluna, porta-vozes do Malba não confirmam a nomeação para o cargo, mas fontes próximas às negociações adiantam que o anúncio oficial será feito na semana que vem.

Nos últimos anos, ele vem desenvolvendo em Nova York uma pesquisa que visa ampliar a abrangência do acervo do Museo del Barrio, renomada instituição de arte latino-americana, para expandir a abrangência de seu acervo, refletindo a presença nos Estados Unidos de outras diásporas, integrando também artistas caribenhos e brasileiros à coleção.

Sua indicação para o comando do Malba, que além de Tarsila tem outras joias do modernismo brasileiro, como a escultura "O Impossível", de Maria Martins, reaproxima o Brasil da maior coleção particular argentina e uma das maiores da região.

Moura ocupará um cargo que está vago desde 2021. Sua antecessora, a venezuelana Gabriela Rangel deixou a posição para trilhar rumo semelhante, assumindo o comando da Americas Society, em Nova York.

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