Olimpíadas aquecem setor de serviços na França, mas zona do euro tem julho fraco

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O setor de serviços na zona do euro começou o segundo semestre de 2024 em rotação mais baixa, embora ainda tenha operado no campo considerado como expansão. Um dos motivos é a redução dos efeitos positivos de eventos que incentivaram a atividade no primeiro semestre, como a Eurocopa de futebol e os shows da turnê europeia de Taylor Swift. As Olimpíadas em Paris, no entanto, ajudaram os dados na França.

Segundo pesquisa feita em conjunto pela S&P Global e a o banco BCO, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços da zona do euro caiu de 52,8 em junho para 51,9 em julho, atingindo o menor nível em quatro meses. A leitura definitiva de julho veio em linha com a estimativa preliminar e a com previsão de analistas consultados pela FactSet.

O PMI francês, no entanto, cresceu de 49,6 em junho para 50,1 em julho. De acordo com os entrevistados da pesquisa, os Jogos Olímpicos deram um impulso aos níveis de atividade, assim como o fim do período eleitoral. 

Já o PMI composto da zona do euro, que engloba serviços e indústria, recuou de 50,9 para 50,2 no mesmo período, tocando o menor patamar em cinco meses, embora tenha superou levemente a prévia, de 50,1.

Segundo Cyrus de la Rubia, economista chefe do Hamburg Commercial Bank, o setor de serviços provavelmente não terá muito impulso no segundo semestre do ano.  “A queda no setor de serviços está acontecendo em toda a zona do euro. O crescimento desacelerou na Alemanha, Itália e Espanha. A França é a única exceção, onde o PMI subiu. Mas mesmo lá, o setor quase não está crescendo e, portanto, ainda está atrasado em relação aos outros países”, afirmou.

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