O recado (nem tão) soft do SoftBank para seus sócios

há 3 semanas 2

O problema: founder que torra dinheiro

Tem founder (o povo adora usar founder em inglês, eu também, mas não conta para ninguém), continuando, tem founder que pega o dinheiro do SoftBank e simplesmente transfere tudo para o Google. Leia-se, torra o dinheiro em Ads, sem o mínimo cuidado com a construção de uma marca. Assim, o consumidor não se conecta com a empresa desse ou dessa founder que pegou a grana do SoftBank. E o que isso significa? Que o SoftBank ganharia mais investindo diretamente no Google.

O recado foi (quase) sutil. O Eduardo Vieira, que é o executivo que analisa e ajuda as investidas do SoftBank a construir marcas, chamou todo mundo para a apresentação de um estudo feito pela agência Suno. O encontro foi nesta quinta-feira (12), na AYA Hub, que fica na badalada Cidade Matarazzo, em São Paulo. (Se você é sócio do SoftBank e não deu o ar da graça, eu correria ligar para o Edu para saber que estudo é esse.)

O dinheiro que o SoftBank despeja nas empresas não é troco. O conglomerado financeiro japonês é dono de fundos que investem bilhões em empresas de tecnologia. Na América Latina, eles têm US$ 8 bilhões investidos (notou que é dólar?). Estamos falando de uma galera do naipe de Nubank, Inter, Rappi, Loggi, QuintoAndar, Mercado Bitcoin, Unico, MadeiraMadeira, Creditas, e por aí vai. Sacou o tamanho da bronca?

O tal estudo

A Suno passou os últimos seis meses investigando o impacto de 400 peças publicitárias, de 29 marcas brasileiras. A conclusão é que não importa se a peça é para vender um produto ou apenas criar emoção e conexão, os consumidores são impactados da mesma forma quando o assunto é construção de marca. Isso significa que se você fizer uma postagem tosca porque o único objetivo é que o consumidor clique e compre, é assim que ele vai lembrar de você. Como uma marca tosca.

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