Nunes mira periferia, e Boulos ataca prefeito e Marçal sem cita-los no rádio

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A estreia da propaganda eleitoral em São Paulo começou com as quatro campanhas que têm tempo no rádio e na TV com tom mais leve do que o usado nas redes sociais e apostas na apresentação da história dos candidatos. Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB) e Tabata Amaral (PSB) não citaram o nome de Pablo Marçal (PRTB), ausente no horário e um dos líderes na corrida, segundo pesquisa Datafolha.

No rádio, que teve seu primeiro programa na manhã desta sexta-feira (30), o atual prefeito aproveitou o seu tempo, o maior entre os candidatos, para se apresentar como "cria da periferia".

Em mais de seis minutos, Nunes lembrou que estudou em escola pública e cresceu na região sul de São Paulo. O candidato do MDB optou por um jingle com ritmo de samba, assim como Guilherme Boulos. O candidato do PSOL fez uma adaptação da música de "Tá Escrito", sucesso do grupo Revelação, para a sua campanha.

Com menos tempo que Nunes, Boulos atacou os principais adversários sem citá-los. Seu programa falou em candidatos que representam o bolsonarismo, em referência ao prefeito, e que cometeram crimes, ao atacar Marçal.

O influenciador está fora da propaganda, já que seu partido, o PRTB, não atingiu a cláusula de barreira. Sem representantes na Câmara de Deputados, a sigla não tem direito a tempo no horário eleitoral.

Nunes (23%), Boulos (22%), e Marçal (21%) estão tecnicamente empatados na liderança da pesquisa Datafolha.

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