Nova tarifa à China é 'solavanco forte', mas Haddad vê Brasil menos afetado

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Ministro adotou uma metáfora ao falar sobre a posição do Brasil após o anúncio: "no meio do incêndio, nós estamos mais próximos à porta de saída". Haddad considera que não há outro país que pode performar tanto quanto o Brasil na América Latina, e que o país saiu menos prejudicado com as taxas. "Não é hora de ficar anunciado medida, é tentar ver se a poeira baixa, se estabiliza para que possamos começar a nos movimentar, de maneira a nos proteger dessa situação que é muito tensa", disse.

Questionado sobre a atual política de juros adotada pelo BC (Banco Central), Haddad disse que o cenário é semelhante ao da posse, há dois anos e três meses. "Repito o que disse antes da posse: vejo o estímulo fiscal como um erro diante da questão monetária", apontou. Ministro disse que vê mais espaço para crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) no eixo monetário que no fiscal, e avalia que o Banco Central poderia baixar taxas antes de agosto. "Brasil está com apetite. Nós visitamos algumas empresas nos últimos dias, e há um consenso de que as empresas querem investir", acrescentou.

Mais uma vez, Haddad criticou as previsões feitas pelo mercado sobre o andamento da economia do Brasil. "Os economistas adoram modelagem. Quando você modela a economia brasileira, o resultado é grau de investimento nas três agências de risco. Eles tiram degraus nossos subjetivamente. Uma hora vocês confiam no modelo de vocês, mas quando não interessa, vocês punem o país, com qual critério", questionou. Ministro falou no "11th Brazil Investment Forum", promovido pelo Bradesco BBI, em São Paulo (SP).

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