'Nova rota da seda': obra bilionária vira nova entrada da China na América Latina

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Vários países sul-americanos, incluindo Peru, Argentina, Chile, Bolívia, Brasil, Equador e Venezuela, serão beneficiados.

"A América Latina não fazia parte da nova rota da seda quando a iniciativa foi lançada, mas depois de alguns anos a China a incorporou como parte de seu projeto para se consolidar como uma potência mundial, um projeto econômico e comercial com o qual pretende fortalecer sua presença global", declarou à AFP Óscar Vidarte, professor de Relações Internacionais da Universidade Católica do Peru.

"Nosso objetivo é nos tornarmos a Singapura da América Latina", afirma o ministro dos Transportes peruano, Raúl Pérez.

Ministra Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) no porto de Chancay (Peru), um dos destinos de rota do plano de integração sul-americana.
Ministra Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) no porto de Chancay (Peru), um dos destinos de rota do plano de integração sul-americana. Imagem: Washington Costa- 11.mar.2024/ Divulgação MPO

"Teremos rotas diretas para a Ásia, a China em particular, o que reduzirá em 10, 15 e até 20 dias, dependendo da rota, o que hoje se faz" em 35 ou 40 dias, acrescentou.

De acordo com a Cosco Shipping Ports, o megaporto reduzirá o custo do transporte de e para o Peru, Chile, Colômbia, Equador e Brasil, que não precisarão mais utilizar portos no México e nos Estados Unidos para seu comércio com a Ásia.

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