Hoje, os chatbots já criam roteiros turísticos. Mas os tais agentes serão capazes de ir além do planejamento para comprar passagens, adquirir tíquetes para atrações turísticas e fazer reservas em hotéis. Isso vale para o mercado do mês: eles poderão ver o que falta na sua geladeira e comprar online os suprimentos.
Hoje em dia os chatbots respondem conforme o treinamento deles e com as informações que têm à disposição. Fazem coisas limitadas, mas essas várias ações já são suficientes para muita gente acreditar que em um futuro muito próximo as pessoas vão deixar de fazer coisas do dia a dia e vão delegar tais funções a esses chatbots
Helton Simões Gomes
Exemplo dessa limitação está no exemplo do roteiro turístico: a IA pode fazer um roteiro de viagem, pesquisar o preço médio das passagens, mas não acompanhar os valores em tempo real.
Agentes seriam um sistema que tem acesso a determinado ambiente, coleta informações a respeito dele e conseguem tomar decisões e agir nesse ambiente. Pode chegar a esse ponto [comprar passagens], se você der as permissões necessárias e se os sistemas estiverem adaptados para isso, se o site da companhia aérea tiver esse tipo de integração e permitir que ele faça essa etapa de compra
Diogo Cortiz
Um exemplo de agente bastante ativo -e invasivo- foi o Claude 3.5, desenvolvido pela Anthropic, empresa que vem se pintando como rival da OpenAI. No modo "modo uso do computador", a IA pode controlar o mouse e o computador.
Se, por um lado, essa nova era de IAs pode facilitar a vida dos usuários, por outro, a existência dela levanta questões relacionadas à privacidade. "Eu tenho medo", brinca Helton.