Nova cepa de vírus da gripe aviária é detectada em gado nos EUA

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Nos Estados Unidos, vacas leiteiras testaram positivo para uma variante do vírus da gripe aviária, segundo o Departamento de Agricultura local.

O comunicado desta quarta-feira (5) diz que a cepa identificada é a D1.1 do vírus H5N1, comum em aves. A gripe aviária havia sido detectada pela primeira vez em gado bovino no estado norte-americana de Nevada.

A descoberta gerou temores para um possível agravamento da epizootia —equivalente a uma epidemia nos animais— da gripe aviária atualmente em curso no país, e um aumento do risco de pandemia para os seres humanos.

Uma cepa diferente do vírus H5N1 já circulava em fazendas americanas desde o ano passado, com mais de 950 casos de contágio registrados em 16 estados do país. Várias pessoas que trabalhavam nesses locais foram infectadas, mas apresentaram sintomas leves da doença.

A D1.1, por sua vez, tem sido associada a casos graves em humanos, incluindo a primeira morte por gripe aviária registrada no início de janeiro nos Estados Unidos.

Até o momento, a nova cepa foi identificada em aves selvagens, granjas avícolas e vários mamíferos, de acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA.

No caso das vacas, as duas cepas do vírus causaram sintomas como febre, diminuição do apetite, sintomas respiratórios leves e redução da produção de leite, segundo um funcionário da fazenda de Nevada.

O crescente número de mamíferos infectados preocupa os especialistas, que temem que os altos níveis de circulação possam facilitar a mutação do vírus e provocando contaminação em humanos. Esse temor é reforçado pela falta de comunicação das autoridades federais, que suspenderam vários relatórios epidemiológicos desde a chegada de Donald Trump ao poder.

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