Outro ponto de crítica é a falta de sistemas modernos de assistência ao motorista. Enquanto concorrentes como a Ford Ranger e a Nissan Frontier já contam com alertas de ponto cego, frenagem autônoma de emergência e câmeras 360 graus, a Amarok oferece apenas um dispositivo chamado Safer Tag, que alerta o motorista sobre velocidade máxima permitida, saída de faixa e colisões iminentes.
A ausência de um sistema de alívio para a tampa traseira e de ganchos de fixação de carga na caçamba também coloca a picape em desvantagem frente à concorrência.
Mecânica: o que foi mantido
No Brasil, a Amarok continua equipada com o motor V6 turbodiesel de 3.0 litros, que entrega 258 cv e 59,1 kgfm de torque, com a função Overboost elevando a potência para 272 cv por curtos períodos. Esse motor, desenvolvido pela Audi, é acoplado a uma transmissão automática de oito marchas e tração 4x4 sob demanda, que promete tanto performance em alta velocidade quanto capacidade off-road.
Apesar dessas especificações respeitáveis, a mecânica robusta pode não ser suficiente para compensar a defasagem tecnológica e o design ultrapassado, especialmente considerando o preço da picape, que parte de R$ 309.990 e pode chegar a R$ 350.990 na versão topo de linha Extreme.
A atualização da Amarok chega em um momento em que o mercado de picapes médias no Brasil está mais competitivo do que nunca. Modelos como a Chevrolet S10, Ford Ranger e Toyota Hilux oferecem mais tecnologias e design moderno, características que a Amarok atualizada não consegue igualar. Uma boa novidade foi a garantia ampliada para cinco anos.