‘Nossa resposta é união, a solidariedade e o amor’, diz Janja durante cerimônia sobre o 8 de Janeiro

há 15 horas 1

Durante evento, primeira-dama fez uma menção especial à atriz Fernanda Torres, que foi agraciada com o Globo de Ouro, reconhecendo a importância das vozes dos artistas

Reprodução/YouTube

Janja

Embora não tenha mencionado o ex-presidente Jair Bolsonaro diretamente, Janja destacou que o Palácio do Planalto foi alvo de ações antidemocráticas

A primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, abordou os efeitos do ódio que motivaram os atos de 8 de janeiro de 2023. Em seu discurso, ela enfatizou que esses eventos ainda alimentam “falas fascistas e autoritárias”. Embora não tenha mencionado o ex-presidente Jair Bolsonaro diretamente, Janja destacou que o Palácio do Planalto foi alvo de ações antidemocráticas. “O Palácio do Planalto, onde estamos hoje, foi vítima do ódio que estimula e continua estimulando atos antidemocráticos, que continua estimulando falas fascistas e autoritárias. Para isso, a nossa resposta é união, a solidariedade e o amor”, disse.

Durante a cerimônia nesta quarta-feira (8), Janja fez uma menção especial à atriz Fernanda Torres, que foi agraciada com o Globo de Ouro por sua performance no filme “Ainda Estou Aqui”. A primeira-dama ressaltou o papel fundamental dos artistas na luta pela democracia, reconhecendo a importância de suas vozes. O evento ocorre no primeiro de três eventos que ocorrem no Palácio do Planalto para marcar os dois anos dos atos de 8 de Janeiro e contou com a apresentação de um relógio restaurado, que pertenceu ao relojeiro de Luís 15. Este item, que foi restaurado na Suíça, é uma peça rara, com apenas um outro exemplar existente em Versailles.

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Além do relógio, a cerimônia também incluiu a exibição da obra “As Mulatas”, de Di Cavalcanti, que foi rasgado em sete lugares e, segundo o Planalto, seu valor estimado era de cerca de R$ 8 milhões. O Palácio do Planalto informou que um total de 21 obras de arte foram restauradas por especialistas. Cerimônia acontece em meio a uma transição na Secom. Na terça-feira, o ministro Paulo Pimenta (Secom) anunciou que o presidente decidiu trocá-lo pelo Sidônio Palmeira.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Luisa dos Santos

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