Assim como os foguetes da SpaceX, o New Glenn será parcialmente reutilizável e terá capacidade para transportar até 45 toneladas em órbita baixa, mais que o dobro do Falcon 9 (22,8 toneladas), mas ainda menos que o Falcon Heavy (63,8 toneladas).
Embora ambas as empresas tenham sido fundadas no início dos anos 2000, a Blue Origin adotou uma abordagem mais cautelosa, avançando em ritmo mais lento.
No voo inaugural, o primeiro estágio do New Glenn tentará um pouso controlado em uma balsa no mar, uma manobra semelhante às realizadas pela SpaceX. "Ninguém conseguiu pousar um propulsor reutilizável na primeira tentativa, mas estamos confiantes e humildes sobre nossas chances de sucesso", afirmou em setembro David Limp, CEO da Blue Origin, na plataforma X (antigo Twitter).
Reposicionamento de satélites
Além do foguete, a missão levará um protótipo do rebocador espacial multifuncional Blue Ring, projetado para operar no espaço e reposicionar satélites em suas órbitas finais. As capacidades técnicas do dispositivo serão testadas ao longo de uma missão que deve durar cerca de seis horas, informou a empresa.
Se o lançamento for bem-sucedido, novos voos do New Glenn estão previstos para 2025. A Blue Origin já possui contratos com diversos clientes, incluindo a Nasa, para uma missão a Marte em maio de 2025, e outra tripulada à Lua com o programa Artemis 5, programada para 2030.