De acordo com o Ministério Público, com o objetivo de prejudicar a reputação da adversária, Marçal atribuiu a Tabata um fato falso ao alegar que a candidata abandonou o pai em seu leito de morte para estudar em Harvard
ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Promotor de Justiça Cleber Masson denunciou Pablo Henrique Costa Marçal
O Ministério Público de São Paulo apresentou na última segunda-feira (14) uma denúncia formal contra o empresário Pablo Marçal, acusando-o de disseminar informações falsas sobre a deputada federal Tabata Amaral. O incidente ocorreu durante a pré-campanha para a prefeitura da capital paulista no ano passado, quando Marçal fez uma declaração polêmica em uma entrevista ao podcast “Isto é”, no dia 4 de julho. Ele insinuou que Amaral teria abandonado seu pai, que enfrentava problemas de dependência química, para estudar em Harvard. Essa afirmação foi rapidamente contestada, uma vez que Amaral já havia discutido publicamente a questão da dependência do pai e negou ter estado em Harvard na época, afirmando que tinha apenas 17 anos e estava no Brasil.
A declaração de Marçal foi duramente criticada por Tabata Amaral, que a classificou como uma mentira e um ataque “nojento e perverso”. A campanha para a prefeitura de São Paulo foi marcada por intensos ataques entre os candidatos, e a fala de Marçal teve ampla repercussão, alcançando cerca de 850 mil visualizações, conforme relatado pelo promotor Cleber Masson. O Ministério Público argumenta que a declaração prejudicou a imagem da deputada e, por isso, solicitou à justiça a fixação de um valor mínimo de indenização por danos morais.
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Até o momento, as equipes de Pablo Marçal e Tabata Amaral não se manifestaram publicamente sobre a denúncia. O espaço permanece aberto para qualquer declaração das partes envolvidas, enquanto o caso continua a ser acompanhado de perto pela mídia e pelo público.
*Com informações de Camila Yunes
*Reportagem produzida com auxílio de IA