Rebecca Horn, uma das artistas alemãs mais importantes de seu país, morreu aos 80 anos na última sexta-feira. A informação foi confirmada pela galeria Sean Kelly, que representava Horn em Nova York.
A causa da morte não foi divulgada. Alemã de Hamburgo, ela morreu em uma pequena cidade perto de Frankfurt, onde mantinha uma fundação cultural.
Conhecida por suas instalações de grandes dimensões, Horn trabalhou também com performances, trabalhos em vídeo, filmes, desenhos e pinturas fotográficas. Ela tem obras expostas em museus como MoMa, Guggenheim e Tate Modern.
Em 1972, foi a artista mais jovem a participar da Documenta de Kassel, evento de arte alemão. Nas suas primeiras performances, ela explorou o equilíbrio entre as pessoas e o espaço. Depois, ela substituiu o corpo humano por esculturas cinéticas minimalistas. Objetos encontrados e objetos construídos por ela, como violinos, malas, bastões, escadas e pianos viraram elementos para suas esculturas.
Nas décadas de 1980 e 1990, ela criou grandes obras espaciais que tiveram como ponto de partida um lugar histórico. "The Contrary Concert" (1997), em Münster, por exemplo, expõe uma torre na cidade como local de execução no Terceiro Reich.
Em 2010, a alemã ganhou sua primeira grande exposição na América do Sul, no CCBB de São Paulo e do Rio de Janeiro. Ela trouxe instalações como "Concerto dos Suspiros", na qual sons saiam de alto-falantes misturados a entulhos.