Mídia e Marketing #194: Aldo Costa Jr, diretor de marketing da Renault

Estamos no momento de maior transformação da indústria automotiva. Antes, nossa preocupação era vender carro. Agora, a comunicação precisa lidar como o consumidor entende a indústria da mobilidade. A relação do consumidor com o automóvel mudou.
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O papel do marketing é trabalhar a jornada dentro de tudo isso, usando principalmente a tecnologia. Os automóveis estão cada vez mais conectados e isso dá a possibilidade de desenhar uma mobilidade múltipla, construir essa nova proposta de valor, ligada à usabilidade dele e não só à propriedade dele.
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Também passamos pela descentralização da comunicação, que é agora feita em múltiplos canais. Hoje, até mesmo o carro, pela sua conectividade, tende a se tornar uma plataforma de mídia também.
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As montadoras estão saindo do padrão em relação à comunicação. Também estamos mais presentes no dia a dia das pessoas, na rede social, com influenciadores e eventos, até para cobrir esse percurso do cliente de uma maneira muito mais completa.
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O brasileiro ainda é apaixonado por carro, até pelo impacto que esse produto tem nas finanças da família. Ele sempre valorizou muito o design e a economia de combustível, mas está cada vez mais apaixonado pela tecnologia.
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(Os maiores desafios) são as tecnologias multimídia, de conectividade, integração com o celular, a fluidez desse pareamento. Esse tipo de fricção é analisado no detalhe, caso a caso, para discutir as soluções e fazer o desenvolvimento de cada um deles.
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Quando a pessoa entra no processo decisório de compra), ele já pesquisou sites, revistas especializadas e já vai para a loja fechar o negócio. Ali, o test drive ainda é ponto chave, é fundamental. O modelo precisa entregar realmente o que promete.
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O (carro) elétrico é o futuro. Não é só por causa da redução da pegada de carbono. Ele entrega uma nova experiência, na aceleração, no conforto sonoro e na simplificação de projetos. Um carro elétrico, por exemplo, tem 1.000 peças, quase metade de um carro a combustão.
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