Mercado de carbono: entenda por que o mundo deve comemorar medida da COP 29

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Como funciona o mercado de carbono? Ele fixa cotas para emissão de gases do efeito estufa. Assim, quem emitiu menos do que o permitido ganha créditos, que podem ser vendidos para as empresas (ou países) que ultrapassaram a meta.

A ideia do mercado de carbono é cobrar pelas emissões de gases de efeito estufa. Dessa maneira, empresários chegarão à conclusão de que não compensa pagar esses valores e que é mais barato trocar seus equipamentos por outros menos poluentes.

Por que é essencial criar esse mercado

O aquecimento global exige ações rápidas de todos os países do mundo contra a poluição mundial. Os gases do efeito estufa lançados na atmosfera vêm aumentando desde a Revolução Industrial, nos séculos XVIII e XIX, e a queima de combustíveis fósseis, como o petróleo e o carvão, é a principal causa.

Desde o Acordo de Paris, em 2015, 195 países se comprometeram a combater o aquecimento global e a manter a temperatura da Terra no máximo 1,5 Cº acima dos níveis pré-industriais. Reduzir as emissões de carbono que causam aquecimento global, portanto, é dever de todos os países signatários da ONU.

Falta de avanços nesse tema preocupa ambientalistas. No ano passado, durante a COP 28, a discussão ficou estagnada na metodologia sobre como seriam definidos os parâmetros para a contabilidade de créditos de carbono, o sistema de informações sobre reduções, as transações e outras bases dessa infraestrutura global.

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