Poucos meses após trocar o Paris Saint-Germain pelo Real Madrid, francês volta à casa do time da capital para defender a seleção francesa diante da Itália nesta sexta-feira (6)
EFE/Sérgio Pérez
Camisa 9 perdeu muito da idolatria dos torcedores do PSG por forçar sua saída da equipe e o acerto com os merengues
Poucos meses após trocar o Paris Saint-Germain pelo Real Madrid, Mbappé volta ao Parque dos Príncipes para defender a seleção francesa diante da Itália, pela largada da Liga das Nações, nesta sexta-feira (6). Questionado se está preparado para uma recepção nada amistosa dos ex-torcedores do clube, o astro garante que só pensa em entrar em campo e jogar bola. O camisa 9 perdeu muito da idolatria dos torcedores do PSG por forçar sua saída da equipe e o acerto com os merengues. Mesmo o jogo sendo da seleção francesa, é possível que o atacante não tenha uma recepção de estrela, o que ele garante não se importar.
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“Como será a recepção para mim no Parque dos Príncipes amanhã? Não espero nada, e não me importo, o importante é vencer”, disse o jogador, questionado se seria vaiado. “Tive ótimas lembranças de lá com minha família, mas não estou esperando nada grande”, prosseguiu. A França foi eliminada na fase de grupos da edição passada da Liga das Nações e não foi bem na Eurocopa, apesar de cair apenas nas semifinais com a Espanha. A fase conturbada da seleção seria outro motivo para críticas.
“Nós vencemos esse torneio, e no final da partida eu nem senti que tínhamos ganhado um troféu. Quando não vencemos, fomos incendiados. Eu senti como se estivesse em uma bolha só minha”, reconheceu. “Sobre críticas com a seleção da França, não sei o que eles pensam (torcedores e jornalistas), não percebo mais, só venho e jogo. O que as pessoas pensam é a menor das minhas preocupações. Você não pode agradar a todos e sempre haverá discussões.”
E nada de abrir o Grupo 2 com sentimento de vingança após os resultados ruins da edição passada. “O que aconteceu no ano passado, aconteceu. Isso vai me ajudar a evitar cometer os mesmos erros, mas não estou atrás de vingança. Talvez seja a idade, estou aprendendo que não existe vingança, mas tudo o que passou vai me ajudar neste ano.”
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Fernando Keller