Marcos Cintra será secretário da Fazenda se Pablo Marçal for eleito em São Paulo

Estagnado nas últimas pesquisas de intenção de voto, o empresário e influenciador Pablo Marçal (PRTB) já definiu o nome de seu eventual secretário municipal da Fazenda, caso seja eleito prefeito de São Paulo (SP) em outubro.

Trata-se do economista e ex-deputado federal Marcos Cintra, de 79 anos, que confirmou a aceitação do convite.

Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, o convite teria sido feito pelo coordenador da campanha de Marçal, Filipe Sabará (Republicanos) – também cotado para assumir uma secretaria em um eventual governo Marçal.

“O economista Marcos Cintra tem sido um grande conselheiro nosso. Conversamos e ele aceitou assumir a Secretaria da Fazenda”, afirmou Sabará.

Ao Estadão, o próprio Marcos Cintra confirmou que foi procurado e disse que “seria uma honra” ocupar a Secretaria da Fazenda de São Paulo.

Quem é Marcos Cintra

Histórico defensor de propostas de reforma tributária no Brasil, Cintra sempre encampou a bandeira do Imposto Único. Ele foi secretário especial da Receita Federal durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Cintra é professor titular da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (EAESP/FGV). Também leciona microeconomia, macroeconomia, finanças públicas, economia agrícola e desenvolvimento econômico nos cursos de Administração de Empresas e de Administração Pública da FGV.

Estagnado nas pesquisas

Após dar um salto nas pesquisas de intenção de voto, chegando ao primeiro pelotão com Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL), Pablo Marçal perdeu fôlego nas últimas semanas.

Segundo o levantamento do Datafolha divulgado na quinta-feira (19), o candidato do PRTB manteve os 19% de intenção de voto da pesquisa anterior, em terceiro lugar. Nunes tem 27%, e Boulos, 26% – os dois estão tecnicamente empatados na liderança.

Já no levantamento da Quaest, divulgado na quarta-feira (18), Marçal foi de 23% para 20% e ficou mais distante de seus dois principais adversários. Nunes manteve 24% das intenções de voto, e Boulos oscilou de 21% para 23%.