Macron volta a criticar acordo entre Mercosul e União Europeia: 'Mercantilismo do século passado'

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O presidente francês, Emmanuel Macron, voltou a criticar o acordo comercial negociado entre a União Europeia e o Mercosul, nesta quinta-feira (12), em Varsóvia. Ele disse que os agricultores europeus não devem ser "sacrificados" em nome de princípios do "século passado".

"Muito claramente, nossos agricultores não serão sacrificados em nome de um mercantilismo do século passado", afirmou Macron ao lado do primeiro-ministro polonês Donald Tusk, cujo país também se opõe ao acordo.

Após 25 anos de negociações tortuosas, o Mercosul e a União Europeia concluíram na última sexta-feira (6), em Montevidéu, o acordo para um tratado de livre comércio que integraria um mercado gigantesco de mais de 700 milhões de pessoas.

O acordo, que no lado da União Europeia foi negociado pela Comissão e não pelos Estados-membros do bloco, deve agora ser ratificado por eles.

Folha Mercado

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Embora a Alemanha e a Espanha tenham apoiado o acordo, França e Itália disseram que o pacto não protege suficientemente seu setores agrícolas contra a concorrência do Cone Sul.

Polônia, Holanda e Áustria também estão relutantes em firmar um pacto comercial com o Mercosul.

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