Macêdo reclamou também do que chamou do mercado. Para ele, o governo Lula (PT) tem entregado previsibilidade e o dólar, que bateu mais um recorde nesta manhã, chegando a R$ 6,17, não se justifica.
"Eu não consigo entender esse nervosismo do mercado", disse Macêdo. "Olha como nós estamos vivendo: no Brasil, no governo do presidente Lula, é o maior crescimento econômico da década, acima de 3%. [...] Nós estamos mantendo os investimentos que o país está tendo, tanto o público quanto o privado."
Reavaliar mudanças no BPC
Macêdo disse que as reclamações serão consideradas. O projeto está sendo debatido na Câmara, em meio a um embate por emendas, e já está sendo avaliado pelo relator, deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL), aliado do governo.
Segundo o ministro, foram feitas as seguintes solicitações:
- Não deixar de ser um benefício individual;
- Se alterar o conceito de grupo familiar, não haver perda na renda caso haja mais do que um beneficiário na família;
- Não alterar conceito de pessoa com deficiência, "porque BPC não pode estar restrito a conceito de incapaz para o trabalho";
- E manter a obrigatoriedade da biometria, mas "abrir exceções para algumas deficiências".