Em 2024, o governo retirou 19 unidades de conservação do programa de privatização, mas incluiu 14 trechos de rodovias federais
Rovena Rosa/Agência Brasil
Governo revogou a qualificação da Ceagesp no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tomou uma decisão significativa ao retirar duas grandes empresas de distribuição de alimentos da lista de possíveis privatizações. A Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) e as Ceasa Minas (Centrais de Abastecimento de Minas Gerais) foram oficialmente excluídas do Programa Nacional de Desestatização. A decisão foi formalizada por meio de um decreto publicado no Diário Oficial da União. Além disso, o governo revogou a qualificação da Ceagesp no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), que previa parcerias público-privadas. No entanto, a medida foi mantida para a CEASA Minas.
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Em 2019, durante o governo de Jair Bolsonaro, diversas empresas públicas federais foram incluídas no programa de repasse para a iniciativa privada. No ano passado, o governo Lula já havia retirado sete empresas do programa de desestatização, incluindo os Correios e a EBC, de redes de rádio e televisão. Em 2024, o governo retirou 19 unidades de conservação do programa de privatização, mas incluiu 14 trechos de rodovias federais. Essas ações refletem a postura do governo Lula em relação à privatização de ativos públicos, uma questão que tem sido amplamente debatida no cenário político brasileiro. A exclusão das empresas de alimentos do programa de desestatização é vista como um movimento estratégico para manter o controle sobre setores considerados essenciais para a população.
*Com informações do repórter André Anellie