O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) realiza nesta terça-feira (20) a última sessão com Luis Felipe Salomão no cargo de corregedor nacional.
Salomão toma posse como vice-presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça) nesta quinta-feira (22), onde hoje já atua como ministro.
Brasília Hoje
Receba no seu email o que de mais importante acontece na capital federal
Entre os casos de maior repercussão sob sua gestão, está o afastamento dos juízes da 13ª Vara Federal de Curitiba, voltados à Operação Lava Jato. Em abril deste ano, ele afastou a juíza Gabriela Hardt, que era substituta de Sergio Moro no caso, além de mais dois magistrados.
Em abril deste ano, Salomão também esteve à frente da apuração sobre a conduta da desembargadora de Goiás que impediu o aborto legal de uma adolescente de 13 anos, após o pai da jovem entrar na Justiça contra a realização do procedimento.
Mais recentemente, o ministro decidiu fazer uma nova investigação no âmbito da Operação Faroeste, a maior contra venda de decisões judiciais do Brasil, que apura irregularidades na atuação de magistrados do sul da Bahia. Nesta quinta fase da operação, Salomão pediu a convocação de testemunhas e análise de equipamentos eletrônicos do caso.