Uma nova fronteira da ciência há anos explora o potencial terapêutico de substâncias psicodélicas como o LSD, o MDMA (ecstasy), a psilocibina (presente em cogumentos) e a ayahuasca, mas as barreiras para o avanço de pesquisas e a aprovação de tratamentos são muitas.
Em agosto de 2024, após grandes expectativas, a agência de fármacos norte-americana FDA recusou pedido de licença da empresa Lykos Therapeutics para a psicoterapia assistida por MDMA, ou ecstasy, no tratamento de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e exigiu mais testes. Há outras empresas estão na fila.
Estudos feitos por físicos, neurocientistas, psiquiatras, biólogos e psicólogos têm revelado resultados promissores em pacientes que sofrem de transtornos como depressão refratária (resistente a tratamentos convencionais), TEPT (transtorno de estresse pós-traumático) e dependência química a partir de sessões de psicoterapia assistida por psicodélicos.
Algumas substâncias psicodélicas têm uso ancestral, outras surgiram em laboratórios, mas quase todas elas estão proibidas desde os anos 1960, quando surgiram os primeiros tratados internacionais de controle de drogas.
Para falar sobre o que se pode esperar da evolução no conhecimento sobre terapias psicodélicas em 2025, a jornalista Fernanda Mena conversa com o jornalista Marcelo Leite, colunista da Folha e autor de "Psiconautas – Viagens com a Ciência Psicodélica Brasileira" (Fósforo, 2021).
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