Lexa é internada com pré-eclâmpsia; entenda a condição que atinge mulheres grávidas

há 2 meses 9

A cantora Lexa, que está grávida, foi internada com um quadro de pré-eclâmpsia. A condição, que está relacionada à hipertensão em gestantes a partir da 20ª semana, pode causar complicações.

A pré-eclâmpsia é a segunda maior causa de morte materna no mundo e a primeira no Brasil, segundo Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente e a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

A pré-eclâmpsia acontece quando há uma má formação na placenta, dificultando a circulação de sangue e prejudicando a chegada de nutrientes e oxigênio ao feto. O organismo então aumenta a pressão sanguínea da gestante para manter o ciclo de sangue na placenta, podendo causar hipertensão.

Não se sabe ainda a causa exata do problema, mas, segundo o Ministério da Saúde, a condição pode estar relacionada a outras comorbidades como pressão alta crônica, diabetes, lúpus, obesidade e histórico genético das doenças citadas.

Também pode ocorrer em casos de gestação de gêmeos, primeira gestação e gestação antes dos 18 e após os 35 anos.

A pré-eclâmpsia poder ser assintomática, mas há alguns sinais de alerta: dores de cabeça, inchaço no rosto e nas mãos, ganho de peso de mais de um quilo em uma semana, dificuldade para respirar, náusea ou vômito após o primeiro trimestre de gestação, perda ou alterações na visão e dor na lateral direita do abdome.

Prevenção e tratamento

Para prevenir a pré-eclâmpsia é essencial seguir as recomendações médicas e realizar o exame pré-natal.

Mulheres que já sofrem com pressão alta devem procurar acompanhamento ainda antes de engravidar. A realização de avaliação e tratamento corretos podem aumentar as chances de uma gravidez sem complicações.

Durante a gestação, é necessário monitorar o estado de saúde da mulher, já que a pré-eclâmpsia só se cura após o nascimento do bebê.

Outras recomendações médicas podem incluir aumento da ingestão de água, repouso e redução do consumo de sal e açúcar na alimentação.

Um estudo publicado em 2024 pela revista Nature apresentou resultados positivos para o tratamento da pré-eclâmpsia com mRNA. Apesar de preliminar, a pesquisa mostra que a tecnologia dilatou o vasos sanguíneos e melhorou a circulação de sangue na placenta sem aumentar a pressão arterial da gestante.

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