Lewandowski diz confiar na PF e defende inquérito sobre trama golpista

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, elogiou o trabalho da Polícia Federal e disse confiar plenamente na corporação em relação às apurações do inquérito sobre a trama golpista de 2022.

"Quero manifestar publicamente minha plena confiança na Polícia Federal, e dizer que é uma polícia de estado, republicana, e que o ministro não tem nenhuma ingerência. O ministro não tem nenhuma ingerência. Eu não sei quem é o delegado sorteado pelo inquérito, não quero saber como vai ser o resultado porque isso é algo que a policia tem absoluta autonomia", declarou ele.

Lewandowski foi questionado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) sobre um possível uso da PF para fins de perseguição política ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e parlamentares da oposição no caso do inquérito.

"Quem comanda a Policia Federal, portanto, é uma corporação de governo, de Estado, e vossa excelência pode ter certeza que os inquéritos que são dirigidos pela Polícia Federal são desenvolvidos com muita técnica, sobriedade, sem nenhum viés político e são supervisionados pelo ministério publico Federal são sempre dirigidos por um juiz", disse o ministro ao senador.

Em seu questionamento, Flávio Bolsonaro disse acreditar que visão da população é de que há perseguição e viés político em torno da investigação da PF.

Brasília Hoje

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"O que está acontecendo hoje é que há um pequeno grupo dentro da Polícia Federal, escolhido a dedo pelo ministro do STF para perseguir não só Bolsonaro, mas a parlamentares que hoje fazem oposição ao atual governo", disse o senador.

As declarações foram dadas durante participação do ministro em sessão da Comissão de Segurança Pública do Senado, ao ser questionado pelo senador Sergio Moro (União-PR), autor do convite à participação do ministro junto ao senador Sérgio Petecão (PSD-AC).

Os requerimentos dos parlamentares pela presença de Lewandowski pediam que o ministro prestasse informações sobre os planos e metas de sua gestão à frente do ministério e esclarecimentos sobre as ações da pasta e da Polícia Federal no combate ao crime organizado durante seu mandato.

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