Há quase 15 anos, a Chery chegou ao nosso país com um pequeno subcompacto de cara fofinha e promessa de ser o carro mais barato do Brasil (na época, pelo menos). Não foi lá um grande sucesso, tendo vendido até bem no seu inicio, mas com o tempo a chinesa deixou o carrinho de lado em favor da família Tiggo e Arrizo.
Na época, tinha um motor 1.1 a gasolina, câmbio manual e um acabamento simples. Porém, tendo sido lançado por R$ 22.900 na época, tinha um bom custo benefício e trazia de série itens como direção hidráulica, ar-condicionado e trio elétrico, algo que não era comum de se encontrar nos carros populares do início da década de 2010. Uma segunda geração foi apresentada em 2015, mas não repetiu o sucesso da primeira, após o governo ter aumentado a taxa de IPI para importados para 35%.

Chery QQ: primeira geração que chegou ao Brasil
Mas lá fora, o QQ ganhou vida nova em 2021 na China, quando virou um micro carro elétrico - e quando falamos micro, é realmente micro - tendo apenas 2.980 mm de comprimento, 1.496 mm de largura e 1.637 mm de altura, com distância entre-eixos de 1.960 mm e com isso pôde ser vendido em vários mercados como um pequeno quadriciclo.
É o caso da Itália, onde será vendido como DR Birba. A DR, vale dizer, é um fabricante italiano especializado em rebadges de modelos chineses, principalmente da JAC, Baic e Chery e que já vende desde 2006 modelos da marca naquele país.

Foto de: DR Automobiles
Microcarro Birba
Pequeno luxuoso
As formas são quadradas, como em muitos outros microcarros, para fazer o melhor uso do espaço interno e perceber as dimensões externas. A dianteira é caracterizada por conjuntos de luzes em forma de U totalmente em LED. Uma característica incomum nesse segmento.
As rodas são de 14" e têm pneus 155/50. É possível levar dois passageiros e, apesar do design interior minimalista, não abre mão da tecnologia, com direção hidráulica, radio, volante multifuncional, ar-condicionado, vidros elétricos, rodas de liga leve, freio regenerativo, câmera e sensores traseiros e dispositivo antifurto.

No que diz respeito ao motor, o Birba é acionado por um motor elétrico síncrono de ímã permanente com potência nominal de 14 kW (19 cv), com pico de 22 kW (30 cv), localizado no eixo traseiro e alimentado por uma bateria LFP de 156 Ah, para uma autonomia declarada - de acordo com o ciclo WLTP - de 182 km. Com esses números, ele se enquadra na classificação de veículos que, em alguns países da Europa, não exige habilitação, tal qual o Citroën Ami.
O carregador de bordo aceita apenas corrente alternada com uma potência máxima de 1,8 kW, para uma recarga completa em cerca de 8 horas quando conectado a uma rede elétrica de 220V. Mecanicamente, a suspensão dianteira tem um layout MacPherson, enquanto a traseira é Multilink. Acha que ele faria sucesso por aqui? Deixe nos comentários.
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