
Segundo a Kawasaki, o Corleo se enquadra em uma nova categoria de transporte. O "robô-cavalo" é um "dispositivo de mobilidade pessoal off-road", conforme descrição do portal oficial. Ainda de acordo com as informações oficiais, o piloto controla o Corleo transferindo seu peso nos estribos (peça que serve de suporte para os pés) e no guidão.
O Corleo é movido a hidrogênio. Para gerar a energia necessária, o robô tem um motor de 150 cilindradas instalados entre as "patas" dianteiras. Segundo a montadora, o hidrogênio é fornecido por meio de cilindros abastecidos e posicionados na traseira do robô. "A eletricidade gerada alimenta as unidades de propulsão instaladas em cada uma das quatro pernas", explica a Kawasaki. O hidrogênio é uma alternativa ao uso de combustíveis fósseis, como a gasolina.
Um painel altamente tecnológico informa diferentes dados ao piloto. Os níveis de hidrogênio e a posição do centro de gravidade, por exemplo, são indicados no painel. Em ambientes escuros, o painel projeta marcadores de navegação de LED no solo, para que o piloto tenha uma orientação adequada.
As imagens divulgadas foram feitas por meio da tecnologia CGI (sigla em inglês para "imagens geradas por computador"). De acordo com a emissora norte-americana CNBC, o modelo atual do Corleo, que será exibido na feira em Osaka, tem movimentos limitados em comparação às imagens publicadas até o momento.
Por enquanto, o Corleo segue em processo de planejamento e melhorias. Ainda segundo a CNBC, o "robô-cavalo" deve ser uma realidade em 2050. Até lá, a montadora deve aprimorar a tecnologia do "robô-cavalo".