Ela disse que Lula sofre muito ao ver o aumento do número de pessoas que passam fome. "Em 2023, quando os números começaram a chegar, vimos que 33 milhões de pessoas voltaram a passar fome no Brasil, e de forma global situação se agravou, além da desigualdade e concentração de renda", analisou Janja. "A pirâmide social está com o topo cada vez mais estreito e a base mais alargada."
Janja disse que se empenhou na criação de uma aliança mundial contra a fome. "Também tomei pra mim divulgar essa aliança global. Precisava abrir esse canal com a sociedade civil, sempre falo dessa união mundial e hoje chegou este momento, que é especial. A aliança pode se tornar instrumento de virada na história mundial", disse a primeira-dama."
Economista destacou a importância do Bolsa Família. Teresa Campello disse que estava no grupo que lançou o programa, há 21 anos, e conta que havia muitas dúvidas sobre sua eficácia. "As pessoas acham que é papo furado. Dizer que vai acabar com a pobreza e fome é um desafio e é o que estamos aqui propondo para o mundo", disse.
Não é melhor ensinar pescar a dar o peixe? Tereza Campello disse que ouviu muitas vezes essa pergunta, mas é contra esse tipo de pensamento. "Como se as pessoas não soubessem ou não quisessem trabalhar, os pobres sofrem um preconceito tremendo. Agora temos evidências fortes de que não é verdade que as pessoas não trabalham, os pobres trabalham muito. O Bolsa Família é apenas um complemento."
A influenciadora libanesa Surthany Cooks destacou o papel das redes sociais. Ela disse que em seus vídeos tentou mudar a visão das pessoas sobre desperdício de alimentos. "A gente que tem tudo não percebe que o outro não tem. A partir dos vídeos você consegue chegar no coração das crianças principalmente, para transmitir valores."
Atriz sul-africana deu uma aula sobre desigualdade. Além de seu trabalho no cinema e na TV, Nomzamo Mbatha tem envolvimento em causas filantrópicas e é defensora do empoderamento feminino. Ela disse que o mundo se acostumou a ver fotos de refugiados e pensar apenas na pobreza. "Pessoas estão sendo deslocadas por guerras, clima, enchentes, são obrigadas a sair de suas regiões. Mas isso não os torna menos qualificados se são médicos? Os professores são piores? Elas estão em nova realidade, mas não são pessoas destruídas, estão apenas deslocadas", analisou.